quarta-feira, 3 de junho de 2009

Pele com Pernas


Hehe. Vamos ver se desta conseguimos fazer um artigo sem pressas. Só vos vou pedir para perdoarem a minha incapacidade latente de traduzir certas palavras para português. A minha cabeça é completamente bilingue. Sendo assim, hoje vamos tratar de skin-walkers (gostava de vos ver a traduzir isto... saiu-me tudo desde "nús andantes" a "pele com pernas"). Vamos tratar-lhes do pêlo hahahahaha (pronto, só mais prá frente é que vão perceber esta piada mas não podia deixá-la pra trás).

OK! Class, o que são skin-walkers??!! Ai ai, que ninguém sabe... Muito bem. Conhecem os lobisomens? Sim? Conhecem? Muito bem. Não tem nada a ver. Os skin-walkers ou yeenaaldlooshii (navajo para "aquele que vai de quatro" - nada de piadinhas, OK?) fazem parte da cultura de algumas tribos nativo-americanas, nomeadamente os Navajos, onde mais desenvolvimento da figura se verificou. São humanos que se conseguem transformar em animais através de bruxaria. Por terem cérebro humano e capacidades "animalescas" (velocidade, instinto, etc...), são extremamente difíceis de apanhar e são considerados perigosos e assustadores. E porque é que eu digo que não têm nada a ver com lobisomens? HAHA! Porque os lobisomens transformam-se independentemente da sua vontade. Certo? Logo, não cabem na descrição de skin-walker, apesar de terem algumas - óbvias - similaridades.

Habitualmente (como se acontecesse todos os dias lol), os skin-walkers são vistos nus e com a pele do animal no qual se vão transformar por cima de si (alguém sabe se o Gerard Butler é um skin-walker? Dava jeito se fosse. Ah, e percebem agora a piada de cima?). Esta finalidade da utilização das peles por bruxos fez com que o tema "peles" se tornasse tabu para os Navajo. De facto, os tipos de pele que os Navajo usavam "às claras" eram extremamente limitados. Peles de urso, coiote, lobo e puma eram quase que completamente proibidas.

Para se detectar um destes bichos basta prestar atenção pois eles nunca assumem completamente a forma do animal desejado. Mantêm sempre algum tipo de qualidade humana. E geralmente transformam-se em qualquer animal que desejem. A má notícia é que não há limite para o número de formas que podem adoptar. Podem ser qualquer animal... (hum...tenho que pensar em ser mosca. Pelas razões óbvias...e não, não é a "comida" hahahaha)

Muitos dos relatos indicam que muitas vezes estes skin-walkers se transformavam pelo mero motivo de que, sob a forma animal, era mais rápido chegar de um sítio a outro. Contudo, também existiam aqueles que se transformavam para causar distúrbios na vida do pessoal, tendo o poder de mimicar qualquer som humano ou animal, o que só aumentava a sua capacidade de fazer asneiras. Há sempre uma maçã podre...

Para uma pessoa se proteger de um skin-walker há várias maneiras. Desde a habitual mézinha dos curandeiros a andar nu e todo empastado de cinza de árvore de cedro queimada. Nice. Vou experimentar esta última. Uma mulher nua a cheirar a árvore de Natal queimada pela rua. Era Jornal das 8 na certa.

Os skin-walkers também podem possuir uma pessoa. Não os deixem olhar-vos nos olhos! É o verdadeiro "mau-olhado" hahahahahaha! E podem também fazer feitiços contra alguém se se apoderarem de cuspo, cabelo ou dos sapatos de alguém. Ora aí está um bom aviso para manter uma cidade limpa - "Caro Skin-Walker - leve a moina ao chão e veja a quantidade de melecas que os nossos munícipes lhe deixaram. Agradecemos todo e qualquer castigo corporal que conseguir infligir-lhes com as suas mézinhas, poupando-nos o desperdício de papel em multas. Caro Munícipe: seja clean. Não cuspa. Não nos responsabilizámos pela sua saúde depois disso.". Se se quer livrar da possibilidade, queime também as suas unhas e os cabelos que caiam do seu toutiço. Deve cheirar bem...o típico "cheiro a porco" hahahaha.

Na tradição nórdica, o skin-walker enviava a sua alma com a forma do animal de eleição (aquela J.K. Rowling fartou-se de "adaptar" mitologia...a cada dia vou desbastando mais as ideias do Harry Potter...).

E, para finalizar, a receita para matar um skin-walker! A que achei mais piada foi a de termos que dizer o nome da pessoa que desconfiamos que seja um skin-walker em voz alta e depois acusá-lo de o ser. "Orlando, tu és um skin-walker!" E depois disso, já se pode matar o bicho! A acusação fragiliza-o. É como um bom filme de tribunal hahahahaha. Não desatem é aos gritos com o vosso patrão. É capaz de não dar certo e o facto de ele ser um grande cão não implica que seja um skin-walker.

Adieu!

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